lAMARGA SINA
Aos súditos do ASA que ontem promoveram uma maravilhosa peixada na cozinha daquele prédio, cujo um dos quadrilheiros que ali habita, hoje debuta nas
plagas chilena, onde xaveca o incauto bodegueiro a servir gratuitamente mais uma taça de vinho, ate que de latão cheio se recolhe ao aconchegante ninho do
Hotel e cai nos braços não da esposa, mas sim no de Morfeu, retardando o processo de acasalamento que já não agüentava mais.
Mas não é sobre isso que quero falar e sim sobre minha ausência naquela muvuca, por falta do meu “rapaz regra II”. Parei em frente ao prédio da cumilança para buscar uma encomenda deixada pelo comandante com o Eduardo/Gerson. Pedi ao Gian –meu secretario.- que subisse e buscasse. Também que pedisse aos “gulosos camaradas” que me mandassem uma loirinha suada que esqueci de pegar a minha em casa. Ele chegando me contou a trama. Fui pro Largo da Esperança e no banco Vaiquemquer, palco do nosso happy hour de fim da tarde comecei a sorver a espenrada solução da minha sede.
Tal foi minha surpresa aos primeiros goles sentir um amargo de fel, acentuado a cada chupada do canudo. Que pena que estragaram o precioso liquido, com as
"improperies maldozas mandadas" a mim de recados, como folgadinho faltoso, que entrasse no rateio da bóia, por uma latinha, etc. Já foi ventilado na roda da fofoca sempre que falta algum metem o pau no ausente, como sugeriram a troca do churrasqueiro mor Euzebio pelo Lidinor, o William pelo Gerson e outros por outros. Seria um complô para minha renuncia do cargo com a alegação que falo demais? Sabiam que eu não poderia entrar, por que o prédio está em reforma, inviabilizando a passagem da minha viatura Presidencial, quando poderia ser no salão dos “camaradas William/Euzebio” ou no “barzinho do Helio”, ate mesmo na futura sede do ASA, ainda casa do Arnaldo. Diante disso chego a pensar não passar de dor de cotovelo, por saberem ser meu cargo é permanente e VITALICIO. Por hora é só.
Tenho Dito – (meu ex caseiro)
Waldir Vitalicio Branchini
Presidente
